Cartaz do Disque-Denúncia |
Disque-Denúncia divulgou cartaz por informações sobre suspeito foragido.
Rojão atingiu cinegrafista, que teve morte cerebral nesta segunda.
A polícia divulgou duas fotos do suspeito de acender o rojão que atingiu e matou o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. Caio Silva de Souza tem 22 anos e, de acordo com a Secretaria de Saúde do Rio, trabalha como auxiliar de serviços gerais em uma empresa que presta serviço para o Hospital Rocha Faria, na Zona Oeste do Rio, como mostrou o Jornal Nacional.
Durante todo o dia, policiais fizeram buscas para prender Caio. Segundo a polícia, a família dele mora na Baixada Fluminense. Os agentes estiveram em outros endereços, mas ele não foi encontrado - e já é considerado foragido.
O delegado que investiga o caso informou que a fotografia foi mostrada a Fabio Raposo. Ele, que está preso, teria confirmado que o homem da foto é o mesmo que acendeu o explosivo. Teria contado também que conhecia Caio de outros protestos e que ele tem um perfil violento.
Prisão temporária
O mandado de prisão temporária dele foi expedido na segunda-feira (10), no fim da noite.
No documento, a Justiça informa que o indiciado foi apontado como responsável por acender e posicionar o artefato que, detonado na direção do cinegrafista, causou a sua morte.
“Precisamos de um arcabouço jurídico específico para essas ações que são muito novas para a população brasileira que não conhecíamos e não tínhamos visto nada dessa natureza com equipamentos explosivos, estilingues, máscaras. Isso dificulta muito na delegacia para fazer o enquadramento dessas pessoas”, disse Beltrame.Caio Silva de Souza tem quatro registros na polícia do Rio. Em 2008, deu queixa dizendo ter sido agredido pelo irmão. Em 2010, foi levado duas vezes à delegacia por suspeita de porte de drogas, mas não chegou a ser acusado.
E, em 2013, foi à polícia dizer que tinha sido agredido em um protesto no centro do Rio. Caio Silva de Souza e Fábio Raposo foram indiciados por homicídio doloso qualificado por uso de artefato explosivo e crime de explosão. Se forem condenados, podem pegar até 35 anos de prisão.
G1

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