“Ontem à noite, houve uma fuga no presídio da zona Norte e, vários policiais estavam em diligências naquela região. Uma viatura do próprio 4º Batalhão e outra do BOPE, que dava apoio, passaram em rua e avistaram o carro parado, o que levantou a suspeita. Ao se aproximar o soldado e outro homem civil não se identificaram e teriam reagido a abordagem”, informa o coronel Araújo.
Com isso, os policiais acabaram atirando e o soldado Erivan foi atingido no ombro, não resistindo ao ferimento e morrendo. Ainda de acordo com o coronel Araújo Silva, o soldado estava de posse de duas pistolas e um homem que estava com ele no carro portava um revólver, por isso, foi preso e conduzido para delegacia.
O comandante geral da Polícia Militar informou ainda que o soldado Erivan já tinha dois processos disciplinares em andamento dentro da própria corporação. O policial, inclusive, tinha sido preso por extorsão, formação de quadrilha e falsidade ideológica, em dezembro de 2011.
A advogada Kátia Nunes, que defendia o soldado Erivan, lamentou a morte dele e classificou a ocorrência como uma fatalidade. "Não sabemos o dia em que vamos e a forma que vamos. Conheço a família do soldado Erivan, porque ele era meu cliente há vários anos e tinha muito carinho por ele. Estou muito triste e peço que Deus conforte a família dele", comentou.
Portal BO
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