O ditador da coreia do Norte, Kim Jong-un, acena para soldados(Foto: AFP) |
Periódico oficial também cita "mar de fogo" contra EUA e Coreia do Sul.
A Coreia do Norte ameaçou neste domingo (10) entrar em uma 'guerra sem quartel' contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos, um dia antes de os aliados iniciarem manobras militares na região, o que o regime de Pyongyang denuncia como um teste para invadir o país comunista.
"Nossa linha de vanguarda militar, o exército, a marinha e as forças aéreas, as unidades antiaéreas e as unidades de foguetes estratégicos, que já se encontram na fase de guerra sem quartel, aguardam a ordem final para atacar", publicou o 'Rodong', jornal oficial do partido único norte-coreano.
"Os regimes dos EUA e da Coreia do Sul serão transformados em um mar de fogo num piscar de olhos" no caso de uma disputa, segundo o Rodong, que repetiu as ameaças da Coreia do Norte feitas nesta semana diante das novas sanções da ONU por seu recente teste nuclear.A publicação garantiu também que as armas nucleares do país estão "prontas para o combate".
Entre elas está a promessa de anular os acordos de cessar-fogo com a Coreia do Sul e de cortar a única linha de comunicação com o governo de Seul amanhã, segunda-feira (11), quando começa o teste militar anual 'Key Resolve' da Coreia do Sul e dos EUA.
O 'Key Resolve' consiste em cerca de 10 mil soldados sul-coreanos e 3.500 americanos, além de um porta-aviões e de caças de combate, e será combinado com as manobras 'Foal Eagle' que as forças conjuntas de ambos os países mantêm em curso desde o último dia 1º.
Seul e Washington garantiram que as manobras têm objetivo defensivo, enquanto Pyongyangas considera como testes para uma invasão.
Espera-se que a Coreia do Norte também realize grandes manobras militares na segunda-feira e na terça-feira perto da fronteira com a Coreia do Sul em resposta a estes exercícios.
Está previsto que o regime comunista efetue lançamentos de mísseis de curto alcance para alvos simulados, e que realize algum outro tipo de 'provocação militar', explicou uma fonte do Ministério da Defesa sul-coreano à agência 'Yonhap'.
agência EFE
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